Seja explícito no reconhecimento, envolvimento e consulta dos menos capazes nos processos de CLTS e na monitoria pós-ODF e na monitoria da sustentabilidade. Assegure-se de que são ouvidas as suas vozes e de que são reconhecidas e valorizadas as suas competências e capacidades.
Desde a sua concepção em 1999, o sistema de saneamento total liderado pela comunidade (CLTS) alargou-se a mais de 60 países e o resultado foi que milhões de pessoas em todo o mundo passaram a viver em comunidades Livres de Fecalismo a Céu Aberto (Open Defecation Free, ODF). A abordagem afastava-se dos programas de saneamento assentes em subsídios, que muitas vezes levavam a uma adopção desigual e a um uso parcial desse mesmo saneamento. O CLTS permitia que as comunidades se apropriassem do processo e trabalhassem colectivamente no
sentido de se tornarem ODF. Desde que se iniciou a implementação do CLTS em grande escala, porém, surgiram vários desafios. Estão agora a aparecer dados que sugerem a necessidade de apoiar melhor os mais desfavorecidos com instalações de saneamento acessíveis e sustentáveis.
Esta Nota de Reflexão apresenta princípios e pontos de acção que estão a surgir para reforçar o apoio intracomunitário e introduzir mecanismos de apoio externo aos menos capazes quando necessário e apropriado. É um dos vários produtos de um workshop da região Ásia, organizado nas Filipinas pelo CLTS Knowledge Hub e pela UNICEF entre 24 e 28 de Maio de 2017. Encontram-se disponíveis outros recursos em: www.communityledtotalsanitation.org/resource/supporting-least-able-throughout-andbeyond-clts