Estão a surgir dados que apontam para a necessidade de apoiar melhor as pessoas menos capazes de proporcionarem a si próprias instalações sanitárias acessíveis, sustentáveis e higiénicas.
Desde a sua criação há quase 20 anos, o saneamento total liderado pela comunidade (community-led total sanitation, CLTS) espalhou-se por mais de 60 países e teve como resultado milhões de pessoas em todo o mundo a viver em comunidades livres de fecalismo a céu aberto (open defecation free, ODF). Esta abordagem afastou-se dos programas de saneamento orientados para subsídios, que muitas vezes levavam a construção desigual e utilização apenas parcial.
Desde que se começou a implementar o CLTS em grande escala, porém, surgiram vários desafios. Estão a surgir dados que apontam para a necessidade de apoiar melhor as pessoas menos capazes de proporcionarem a si próprias instalações sanitárias acessíveis, sustentáveis e higiénicas. Tendo isto em consideração, o CLTS Knowledge Hub, com sede no Institute of Development Studies, e a UNICEF organizaram um workshop em que se procurassem formas de apoiar os mais pobres e vulneráveis da região da Ásia. De 24 a 28 de Maio de 2017, os participantes, pessoas com experiência de trabalho em todo o continente asiático, reuniram-se em Tagaytay, nas Filipinas.