As pessoas com uma gama de necessidades e perspectivas diferentes devem contribuir activamente para cada fase da concepção de saneamento e saúde (S&S). Isto resulta em instalações a que todos têm acesso e que todos podem utilizar.
O CLTS visa o saneamento total. Para isso, tem de ser inclusivo. Há razões éticas para tal, mas a questão de fundo é que, enquanto continuar a haver fecalismo a céu aberto, todos são afectados.
Este número do Fronteiras do CLTS centra-se em pessoas com deficiência e necessidades especiais no acesso a saneamento básico. As pessoas afectadas tendem a não estar presentes na sessão de despertar, a não ter voz na comunidade, a ver negligenciadas as suas necessidades e podem até ser escondidas pelas famílias.
Este número apresenta a realidade das experiências das pessoas com deficiência, a natureza diversa das suas necessidades e como estas podem ser satisfeitas. Inclui recomendações práticas para as pessoas que trabalham com CLTS de como tornar mais inclusivas as várias fases e processos de CLTS.